Gestão

OLHAR
Toda pessoa é, por natureza, um artista.

PERSPECTIVA
Colocar a produção artística e os espaços do ateliê a serviço da arte, enquanto modificadora de um processo social, viabilizando exposições visuais artísticas, eventos culturais e aquisições significativas de obras.

EIXO
Ética – como eixo de atuação.
Intera̤̣o Рcomo forma de articula̤̣o com o outro e com o mundo.
Cidadania Рenquanto identidade de gesṭo.
Primor – enquanto compromisso com a arte.
Auto-sustentabilidade – como requisito de autonomia para novos projetos.

UNIVERSO
A arte nasceu com o homem e exerceu inúmeras funções ao longo do tempo. Possibilitou o elevar-se através da imaginação, criação e interpretação. Em qualquer época, território ou cultura, a arte confere aos que se relacionam com ela, no produzir ou contemplar, plenitude.

No fazer das artes visuais, olhos e mãos entram em movimento para, também, pôr outros em movimento. Assim, arte e engenho se materializam na atividade criadora e de realização da sabedoria. E, numa perspectiva de artisticidade não egóica, contribui para ampliar a capacidade latente do svegliare o ser, acordado para entender através dos olhos. Desta forma, a arte, feita para todos, não é para todos, é para cada um, tornando-se indispensável à construção humana.

Circunscrita há tempos aos museus, praças e galerias, a arte hoje está presente em toda parte e, transitando por diversos espaços, precisa consolidar-se como instrumento para esculturas sociais, formando públicos cada vez mais comprometidos e investidos culturalmente.

Neste contexto, em que o ateliê traz forma e cor para entender, no particular, algo universalmente significativo, canta sua aldeia e transcende, numa tarefa compartilhada de ampliar a qualidade da visão, pressuposto para revigorar o dirigir, uma vez que “toda percepção é também pensamento, todo raciocínio é também intuição e toda observação é também invenção” (Rudolf Arnheim).

Síntese da história pessoal e artística de Angela Bonfante, na companhia de artistas, teóricos e educadores da arte, evidencia a arte contemporânea, não apenas como categoria estética. É um convite à busca do zelo nos fazeres e ações artísticas, por meio dos espaços e acervo de obras.

Por isso, posiciona-se como uma possibilidade concreta de produzir e usufruir da arte, transpondo o passo que separa o artista do não artista, assim como, de incentivar a educação e a formação de público com vistas na economia da arte. Acessível a toda gente num processo contínuo, obra aberta a todos os imaginários que, na participação e na ação solidária, vão esculpindo mudanças.

FAZERES
РManter exposi̤̣o permanente de artes visuais, renovada mensalmente.
РRealizar, a cada trimestre, uma exposi̤̣o de obras de artistas reconhecidos pela qualidade da sua t̩cnica e cria̤̣o.
РPromover quatro oficinas, at̩ setembro de 2009, para difundir saberes nas diversas linguagens das artes visuais.
– Utilizar as instalações do ateliê para fóruns de debates sistemáticos sobre temáticas relacionadas com a arte e a cultura, a partir de setembro de 2008.
РAcolher, semanalmente, grupos de leitura dramatizada, de poesia e de m̼sica, para apresenta̵̤es ao p̼blico.
– Implementar e acompanhar o projeto de responsabilidade social sustentável “Cuidadores Nômades”, na cidade de São João da Boa Vista, no período de outubro de 2008 a setembro de 2009.